Memórias
Por: Guilhermo Aderaldo
A vida passa pela ferrovia
E na velocidade, o tempo vai ficando para trás
Como dói a memória,
Posto que é algo que está e ao mesmo tempo não está conosco.
A vida anda, caminha com o vento
E eu, que sou brisa,
Insisto em seguir-lhe os rastros sem nunca alcançar-lhe.
Sinto seu cheiro, vejo suas cores e tomo seus gostos
E logo caio, num mundo obscuro.
Louco abismo da memória.
É na partida, na ruptura de todos os laços, de todas as crenças
Que temos a impressão de nos aproximar
Ao mesmo tempo de todas as sensações.
Viver é sempre descer na estação errada
3 comentários:
"Viver é sempre descer na estação errada"
Será que existe estação errada, ou certa? acho que as estações são sempre muito diferentes umas das outras e que o tempo todo escolhemos uma ou outra, talvez isso nos dê a sensação de errada, pois perdemos a outra ao escolher por essa ou aquela...
São vivencias, experiências, que podem ser amargas ou doces dependendo da forma que olhamos para elas... Mas com o seu caminhar o tempo todo se transformam em memórias...
Muito bonito! Encheu de algo único e especial o seu blog.
grande beijo!
uau... que poeta está me saindo em amigão? essa coisa de descer sempre na estação errada pode ser legal, desde que sempre haja outro trem!! assim a gente não pára nunca!
"Viver é sempre descer na estação errada"
Mto bom kra, dps dá uma passada lá no meu:
www.eukaristia.blogspot.com
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